O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou nesta sexta-feira (28) à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, e expressou toda a sua contrariedade ao conteúdo das reformas da Previdência e Trabalhista que o governo interino de Michel Temer tenta fazer passar no país. Para Lula, a reforma em debate nas leis que regulam as relações de trabalho representam a "volta à escravidão”. “Essa gente quer voltar ao tempo da escravidão, ao tempo de antes de Getúlio Vargas”, afirmou.
Um dos principais pontos criticados por Lula é o enfraquecimento das entidades de representação dos trabalhadores, que são sua única arma no trato com os patrões. “Eles rasgaram a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que era a garantia mínima do trabalhador. Com empresários fortes e sindicatos muitas vezes fracos, qual é o poder de barganha que têm os trabalhadores?”, indagou o ex-presidente. Já a respeito da reforma da Previdência, Lula afirmou que as mudanças pretendidas “jogam nas costas do povo” as dificuldades econômicas enfrentadas pelo sistema.
Dentro deste contexto, o ex-presidente falou também sobre a greve geral que ocorre no país nesta sexta: “É importante retratar que tem sido uma greve com uma adesão muito grande da sociedade brasileira, que está protestando contra estas reformas que prejudicam o povo".
De acordo com Lula, a greve foi causada pela “irresponsabilidade e falta de sensibilidade do governo com a sociedade.” "Eu acho que esta greve pode fazer com que o Congresso mude de atitude, é uma paralisação histórica como há muito tempo não se via no Brasil", disse.
O ex-presidente não deixou de responder a perguntas sobre a Operação Lava Jato nem sobre sua disposição de ser candidato a presidente da República em 2018. Sobre a possibilidade do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci assinar um acordo de delação premiada, e se isso o preocuparia, Lula foi taxativo: “Não tenho preocupação com nenhuma delação. Palocci é meu companheiro há 30 anos, é um dos homens mais inteligentes deste país, e se ele resolver falar tudo o que sabe pode, sim, prejudicar muita gente, mas não a mim.”
Já sobre sua candidatura, o ex-presidente afirmou: “Vou pedir ao povo brasileiro para votar em mim para resolver a crise que este governo trouxe para Brasil. Eu já provei que é possível consertar este país. Todo mundo sabe que eu sei cuidar dos que mais necessitam”.
Fonte:
Com informações de agências de notícias e Portal Vermelho.
Um dos principais pontos criticados por Lula é o enfraquecimento das entidades de representação dos trabalhadores, que são sua única arma no trato com os patrões. “Eles rasgaram a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que era a garantia mínima do trabalhador. Com empresários fortes e sindicatos muitas vezes fracos, qual é o poder de barganha que têm os trabalhadores?”, indagou o ex-presidente. Já a respeito da reforma da Previdência, Lula afirmou que as mudanças pretendidas “jogam nas costas do povo” as dificuldades econômicas enfrentadas pelo sistema.
Dentro deste contexto, o ex-presidente falou também sobre a greve geral que ocorre no país nesta sexta: “É importante retratar que tem sido uma greve com uma adesão muito grande da sociedade brasileira, que está protestando contra estas reformas que prejudicam o povo".
De acordo com Lula, a greve foi causada pela “irresponsabilidade e falta de sensibilidade do governo com a sociedade.” "Eu acho que esta greve pode fazer com que o Congresso mude de atitude, é uma paralisação histórica como há muito tempo não se via no Brasil", disse.
O ex-presidente não deixou de responder a perguntas sobre a Operação Lava Jato nem sobre sua disposição de ser candidato a presidente da República em 2018. Sobre a possibilidade do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci assinar um acordo de delação premiada, e se isso o preocuparia, Lula foi taxativo: “Não tenho preocupação com nenhuma delação. Palocci é meu companheiro há 30 anos, é um dos homens mais inteligentes deste país, e se ele resolver falar tudo o que sabe pode, sim, prejudicar muita gente, mas não a mim.”
Já sobre sua candidatura, o ex-presidente afirmou: “Vou pedir ao povo brasileiro para votar em mim para resolver a crise que este governo trouxe para Brasil. Eu já provei que é possível consertar este país. Todo mundo sabe que eu sei cuidar dos que mais necessitam”.
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Com informações de agências de notícias e Portal Vermelho.
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