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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Maioria dos brasileiros desaprova o governo golpista de Temer, aponta pesquisa do Ipsos


Pesquisa do Instituto Ipsos, divulgada pelo jornal Valor na quinta-feira (2), mostra que a ofensiva publicitária e o “pacote de bondades” com liberação de FGTS e mudança na política de juros do cartão não ajudaram em nada a aumentar a popularidade do presidente golpista Michel Temer. O desempenho do governo comandado pelo pemedebista está abaixo do esperado para mais da metade dos eleitores. Para 59% dos entrevistados entre o dia 5 e 18 de janeiro, trata­se de um governo ruim ou péssimo (em outubro de 2016 eram 36%); 27% o classificam como regular; e apenas 6%, o considera bom ou ótimo.

Na avaliação do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o governo Temer é “ilegítimo e impopular”, e acrescentou em sua conta no Twitter: “Mesmo com apoio da mídia, 75% da população brasileira desaprova Temer”. Também no twitter, o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) criticou a abaixa aprovação do governo golpista e pediu “fora Temer e eleições diretas já”.

Pela pesquisa do Ipsos, subiu também o número dos brasileiros que acham, definitivamente, que esse governo não decola, não tem nenhuma expectativa deste governo para o futuro: antes era um quarto dos brasileiros (24%), agora, é um terço (34%).

Outros 13% afirmam que não tinham expectativa nenhuma em relação ao atual governo e apenas 12% dizem que o desempenho do governo está dentro das expectativas. E só 1% disse que Temer superou as expectativas.

A Ipsos também investigou a percepção do governo Temer em relação às gestões do ex-presidente e da presidenta eleita Dilma Rousseff. O governo golpista é visto como pior que o de Dilma Rousseff, de quem era vice, por 40%. Outros 34% a classificam como igual. E só 17% a classificam como melhor.

Quando a comparação é feita com a gestão do ex­presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o contraste é ainda maior: 56% acham que o governo Temer é pior que o de Lula; 21%, igual; 13%, melhor.

A margem de erro é de 3 pontos. A Ipsos informa que a pesquisa foi feita com recursos próprios.



Fonte:
Com informações de agências e PT na Camara.

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